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Ex-deputado de Tangará da Serra é um dos alvos de operação que investiga desvio de R$ 22 milhões


O ex-deputado estadual Wagner Ramos, de Tangará da Serra, é um dos alvos da Operação Poço Sem Fundo, deflagrada pela Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) nesta quinta-feira (8). Atualmente diretor istrativo e financeiro da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Ramos é investigado por suspeitas de envolvimento em um esquema de fraudes na execução de contratos para perfuração de poços artesianos. As informações são do site Mídia Jur.


Um dos poços artesianos apontados na investigação está localizado na Agrovila 30 do Assentamento Antonio Conselheiro. Não foram dados maiores detalhes sobre a ação contra o ex-deputado.


A Polícia Civil estima que uma possível organização criminosa instalada na Metamat tenha desviado R$ 22 milhões entre 2020 e 2023. Auditorias da Controladoria Geral do Estado apontaram diversas irregularidades, como poços inexistentes, improdutivos ou perfurados em locais inadequados — até mesmo em propriedades particulares, garimpos e granjas, o que contraria o objetivo de atender comunidades rurais.


Wagner Ramos já havia sido citado em investigações anteriores, durante o governo do ex-governador Silval Barbosa, quando era deputado estadual. Agora, além dele, também são investigados o ex-presidente da Metamat, Juliano Jorge Boraczynski, e o diretor Francisco Holanildo Silva Lima, além de empresários e outros servidores públicos.


Ao todo, estão sendo cumpridas 226 ordens judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão, bloqueios bancários, sequestro de bens e afastamento de funções públicas. Também foram recolhidos aportes dos investigados, que estão proibidos de manter contato entre si ou de ar prédios da Metamat e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

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